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CGU identifica pagamento indevido de R$ 3,8 bi do Auxílio Brasil

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A Controladoria-Geral da União (CGU) publicou relatório de auditoria nesta segunda-feira (15) avaliando o Programa Auxílio Brasil, que vigorou entre 2021 e 2022, substituindo o Bolsa Família, durante o governo de Jair Bolsonaro.

Na apuração do órgão, o cruzamento de diferentes bases de dados aponta que 468 mil famílias fora do perfil de renda do programa receberam o benefício. Foram pagos cerca de R$ 2,18 bilhões entre janeiro e outubro de 2022.

Desde o início do do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos do governo neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

Além disso, foi instituído um pagamento do adicional de R$ 150, que começou a vigorar em março, após pente-fino no CadUnico, a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente até 18 anos.

A principal regra para ter direito a receber o benefício do Bolsa Família é ter renda mensal de até R$ 218 por pessoa.

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